21 de abril significado: fundação de Roma, descobrimento do Brasil e execução de Tiradentes em uma única imagem simbólica.
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21 de Abril: O Dia em que Roma Nasceu, Tiradentes Morreu e o Brasil Foi Visto

Por Helena Marcondes | Estrelas Védicas

“Há dias que atravessam o tempo como fios de ouro entre os tecidos da história. O 21 de abril talvez seja um deles.”

Em meio ao calendário dos acontecimentos aparentemente desconexos, o dia 21 de abril se repete com uma frequência que inquieta.
Ele está presente na fundação de Roma, no suposto primeiro olhar sobre a costa brasileira pela frota de Cabral, na execução do mártir Tiradentes…
E quando olhamos com atenção, ele não apenas marca datas — ele costura símbolos, territórios e consciências.

Este não é um artigo de respostas. É uma coleção de perguntas.
De cruzamentos. De rastros deixados pelo tempo — como estrelas visíveis apenas ao observador que não se contenta com a superfície.

Roma: Um Império Fundado em 21 de Abril

Segundo a tradição romana, a cidade de Roma foi fundada em 21 de abril de 753 a.C., por Rômulo, após o assassinato de seu irmão Remo. A narrativa é conhecida: um nascimento violento, banhado de destino e ambição.

Mas historiadores da Antiguidade, como Plutarco, sugeriram outra origem para o nome Roma: uma cidade já existente no Lácio, supostamente fundada por povos chamados Pelasgos — habitantes anteriores aos romanos, vindos de terras longínquas e envoltas em lenda.

Os Pelasgos, em algumas leituras esotéricas e filosóficas, estariam ligados aos Atlantes, habitantes de uma civilização extinta, que teria deixado sementes culturais em várias partes do mundo.

Curiosamente, essa mesma teoria aparece nas páginas do livro “Antiga História do Brasil: de 1100 a.C. a 1500 d.C.”, do pesquisador Ludwig Schwennhagen. Em sua análise ousada, ele levanta a possibilidade de que povos antigos — fenícios, egípcios, hebreus e atlantes — já tivessem visitado terras brasileiras muito antes da chegada portuguesa.

Roma, então, teria sido apenas uma reedição de algo mais antigo, mais sutil, mais misterioso.
E o 21 de abril, a repetição ritual desse nascimento.

21 de Abril de 1500: O Primeiro Olhar sobre o Brasil?

“A história do Brasil é milenar e anterior aos feitos da Europa moderna.” — Ludwig Schwennhagen, Antiga História do Brasil

De acordo com a famosa Carta de Pero Vaz de Caminha, a frota de Pedro Álvares Cabral avistou terra ao entardecer de 21 de abril de 1500, quando o sol mergulhava sobre o oceano Atlântico.
A chegada oficial, com desembarque e hasteamento de cruzes, aconteceu no dia 22 — data adotada pela história.

Mas a astrologia e a tradição simbólica olham para o instante do primeiro contato, ainda que seja apenas um olhar.
E é nesse crepúsculo que algo silencioso parece ter se revelado.

O Monte Pascoal, com sua presença sólida e seu nome evocativo, foi a primeira elevação visível. E se, em vez de um simples monte geográfico, ele fosse também um marco espiritual?
Um espelho do Monte das Oliveiras, onde — segundo a tradição cristã — os discípulos adormeceram enquanto aguardavam o movimento decisivo da história?

A alguns quilômetros ao norte, outra formação chama a atenção: o Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco.
Geologicamente, ele é mais do que uma paisagem. Trata-se de uma extrusão vulcânica que avança sobre o mar, considerada um dos últimos pontos de ruptura entre a América do Sul e a África, no tempo em que o planeta ainda era unido na Gondwana, parte da antiga Pangeia.

Seria também essa costa, de onde o Brasil se separou, o ponto onde a história do mundo moderno viria a se religar?

Nesse dia, o céu estava com o Sol em Áries — signo dos inícios, da coragem, do ímpeto pioneiro — e a Lua em Virgem, signo do serviço, da terra cuidadosa, da análise silenciosa. Um par celeste que, para a tradição astrológica, fala de ação com propósito, de missões que nascem do impulso, mas exigem discriminação e entrega.

Tiradentes e o 21 de Abril de 1792

Em outro 21 de abril, agora no final do século XVIII, Tiradentes é executado no Rio de Janeiro.
Era a punição por um ideal considerado perigoso demais: a Inconfidência Mineira.

Sua imagem, reconstruída posteriormente, evoca arquétipos profundos: barba espessa, olhos calmos, o silêncio de quem sabe que a morte física não encerra uma ideia. Tiradentes se tornou símbolo — e como todo símbolo, ele pertence tanto à história quanto ao mito.

Mas há detalhes esquecidos.
As ruínas da Fazenda do Pombal, onde ele nasceu, em São João del-Rei, parecem mais antigas do que a cronologia oficial. Situam-se próximas ao Rio das Mortes, nome que evoca um passado ainda não inteiramente decifrado.
Territórios marcados por nomes que sussurram.

A execução aconteceu no Rio de Janeiro — mesma cidade escolhida como referência celeste na criação da bandeira do Brasil.
Nela, há uma única estrela acima da faixa “Ordem e Progresso”: Spica, a mais brilhante da constelação de Virgem. Ela representa o estado do Pará, onde está Belém, cidade cujo nome ecoa a casa do nascimento de Cristo.

Por que essa estrela está sozinha, acima de todas?
Por que representar o Pará, se o centro político e histórico da República era o sul?

Ou será que a estrela aponta para outra origem?
Uma que ainda não foi contada por inteiro.

O que o 21 de abril quer nos mostrar?

Talvez nada. Talvez tudo.
Talvez seja apenas mais um dia no calendário.
Ou talvez seja um símbolo recorrente, um ponto fixo no tecido do tempo, por onde a história se costura — sempre entre céu e terra.

O que há em comum entre a fundação de Roma, o avistamento do Brasil, e o martírio de Tiradentes?

Cada qual representa um momento de transição profunda:
De um mundo antigo para um novo.
De um corpo político para um corpo simbólico.
De um território visível para um território de sentido.

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