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Beleza que Liberta: O Corpo como Templo sob a Luz da Lua Cheia em Libra

“Toda beleza que aprisiona é mentira.
A verdadeira beleza é a que cura, a que liberta, a que acolhe o corpo como ele é: morada sagrada da alma.”

No dia 12 de abril de 2025, a Lua atingiu seu ápice de brilho no signo de Libra, refletindo no céu e em nós o arquétipo do equilíbrio, da estética, da justiça e do espelho. Hoje, 13 de abril, entramos no limiar entre o auge da luz e o chamado ao desapego. O que foi visto, agora precisa ser compreendido — e lentamente liberado.

Esta Lua Cheia não apenas ilumina, ela revela onde temos insistido em manter aparências que já não nos representam. Com o Sol em Áries (o eu autêntico) e a Lua em Libra (a imagem diante do outro), há um espelho simbólico que nos convida a perguntar:

O que no meu corpo não pertence mais a mim, mas à expectativa alheia?
Que padrões estou pronta para soltar para voltar a habitar meu próprio templo?

Lua Cheia em Libra: o espelho da alma

Libra rege a busca por harmonia, beleza e relações equilibradas. Mas sob a luz intensa da Lua Cheia, suas sombras também se revelam: a necessidade de agradar, a dependência de aprovação estética, a falsa paz que adormece o verdadeiro ser.

Em 2025, essa lunação acontece com Plutão em Aquário e Saturno em Peixes, sugerindo que o coletivo está passando por uma profunda desconstrução do que é considerado belo, aceitável, digno.

É nesse contexto que o corpo se torna território de reconciliação.

O corpo como templo: entre Vênus em Touro e Marte em Peixes

Enquanto a Lua nos fala de liberação, Vênus, regente de Libra, transita por Touro, seu domicílio. Aqui, Vênus clama por beleza real, sensorial, enraizada na natureza — e não mais nas redes sociais ou no filtro do olhar externo.

Vênus em Touro pede aceitação dos sentidos, da carne, do prazer sem culpa.

Ao mesmo tempo, Marte está conjunto a Netuno em Peixes, diluindo vontades, desfazendo pressões. Um chamado ao descanso da luta, à entrega amorosa, à espiritualidade encarnada.

É o momento ideal para:

  • Libertar-se de dietas que escravizam
  • Parar de punir o corpo em nome da estética
  • Ritualizar o autocuidado com gentileza
  • Praticar o silêncio e o toque consciente

Astronomia e o ciclo que minguará

A Lua Cheia em Libra atingiu sua plenitude no céu às 04h21 (GMT-3) de 12 de abril, com o Sol a 22° de Áries e a Lua a 22° de Libra.
Agora, caminhamos para a Lua Minguante, que acontecerá em 19 de abril, no signo de Capricórnio.

Essa fase atual é chamada de disseminadora, e é considerada um período ideal para libertar ideias, compartilhar sabedorias e desapegar daquilo que não floresceu.

Se a Lua Cheia revelou onde ainda dói, a semana que se inicia é ideal para soltar, respirar e desintoxicar — não só o corpo, mas o olhar sobre ele.

Astrologia vibracional: o corpo como espelho do céu

Seu corpo responde aos trânsitos. A posição da Lua, dos planetas e seus aspectos ativam glândulas, hormônios, impulsos nervosos. A astrologia vibracional ensina que o corpo capta o céu como uma antena sagrada.

Observe:

  • Dores nas costas? Marte-Netuno pode estar ativando sobrecarga emocional.
  • Inchaços ou tensões? Lua Cheia exalta líquidos e desequilíbrios hormonais.
  • Sensibilidade à beleza? Vênus em Touro quer que você cuide de si com presença e prazer.

Seu mapa natal pode mostrar como você vive a beleza, o corpo, o prazer e a culpa. Casa 2, 6, 7 e Vênus são fundamentais nessa leitura.

Ritual proposto: liberte o corpo da prisão do olhar

  1. Acenda uma vela e se olhe no espelho com carinho.
  2. Anote todos os julgamentos que vierem.
  3. Queime o papel dizendo: “Eu solto o que não sou. Meu corpo é templo.”
  4. Passe um óleo com aroma suave em sua pele, como uma oferenda a si mesma.
  5. Medite em silêncio, sentindo sua respiração.

Conclusão

A Lua Cheia em Libra veio para mostrar que a beleza não é padrão — é presença.
E que o corpo não é um produto — é um templo.
A espiritualidade da Nova Era não será apenas intuitiva, será também encarnada.

Libere o que te pesa. Honre o que te abriga.

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O Estrelas Védicas é um espaço de sabedoria, autoconhecimento e reconexão com a linguagem simbólica do Universo. Criado por Helena Marcondes, escritora, psico astróloga e pesquisadora das tradições espirituais, o projeto une astrologia psicológica, mitologia cristã e grega, espiritualidade ancestral, ciência vibracional e práticas de bem-estar integrativo.

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